Furacão Melissa ameaça Caribe com ventos recordes e risco de destruição histórica.

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O furacão Melissa, que avança sobre o Mar do Caribe, é classificado como categoria 5, a máxima na escala de Saffir-Simpson, e já gera alerta máximo para países da região, incluindo Jamaica e Cuba. Especialistas afirmam que o fenômeno pode se tornar o furacão mais destrutivo do século no Atlântico Norte.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) alerta para danos “catastróficos”: casas de madeira podem ser destruídas, árvores e postes caídos podem isolar áreas residenciais, e cortes de energia podem se prolongar por semanas ou meses.

Após atingir o Haiti, causando três mortes, Melissa tocou o solo da Jamaica. O governo local determinou evacuação imediata de regiões costeiras. “Não há infraestrutura na região que resista a uma tempestade de categoria 5”, disse o primeiro-ministro Andrew Holness.

Segundo o meteorologista Guilherme Almeida, o furacão apresenta ventos sustentados de até 298 km/h — superiores a outros fenômenos recentes, como Milton (2024), Helene (2024), Ian (2022) e até o Katrina (2005). O furacão também apresenta pressão atmosférica recorde (892 mb) e deslocamento extremamente lento, o que aumenta a intensidade e o potencial de destruição.

Além dos ventos, Melissa traz riscos de chuvas intensas, raios, inundações e tornados. A comparação com o Katrina evidencia a gravidade: embora o Katrina tenha atingido categoria 5 em seu ápice, já no território norte-americano havia caído para categoria 3, enquanto Melissa chega à Jamaica ainda com categoria 5.

A escala Saffir-Simpson, usada para classificar furacões, vai de 1 (menos intensa) a 5 (mais destrutiva), sendo todos os fenômenos de categoria 3 ou acima considerados “grandes furacões”, capazes de causar danos devastadores à vida e à infraestrutura.

Redação CN67.

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