O Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira (30), às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, com uma missão das mais difíceis: marcar pelo menos três gols em uma defesa que não é vazada há 449 minutos — o equivalente a sete horas e meia de jogo.
Para chegar à terceira final de Copa Libertadores sob o comando de Abel Ferreira, o Verdão precisa de uma atuação quase perfeita diante da LDU, que venceu o duelo de ida, em Quito, por 3 a 0. O cenário obriga o time brasileiro a triunfar por quatro gols de diferença para avançar direto à decisão, ou por três para levar a disputa aos pênaltis.
A última vez que o time equatoriano viu sua rede balançar na competição foi no primeiro minuto do jogo de ida das oitavas de final, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. Desde então, enfrentou novamente os cariocas, teve dois duelos com o São Paulo e abriu as semifinais diante do próprio Palmeiras — sem sofrer um gol sequer em todas essas partidas.
O sistema defensivo montado pelo técnico Tiago Nunes, ex-Corinthians, Botafogo, Athletico-PR e Grêmio, é uma das principais armas da LDU. A equipe atua com três zagueiros e dois volantes de contenção — geralmente Kevin Minda, Fernando Cornejo e Carlos Gruezo — que funcionam como uma verdadeira barreira à frente da área, protegendo o goleiro Alexander Domínguez.
O Palmeiras, portanto, terá de quebrar uma invencibilidade defensiva que já dura quase meio milhar de minutos para seguir vivo no torneio.
A última virada de proporções semelhantes na Libertadores aconteceu em 2017, quando o River Plate reverteu um 3 a 0 contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, e venceu o jogo da volta por impressionantes 8 a 0 nas quartas de final.
Redação CN67.
