Mato Grosso do Sul no Centro Direita.

Mato Grosso do sul

Mato Grosso do Sul, vigésimo primeiro estado mais populoso do Brasil, sempre se mostrou mais vinculado politicamente ao centro direita.

No dia 11 de outubro de 1977 o então Presidente Ernesto Geisel desmembrou o território de 357.142,082 km² do estado de Mato Grosso e elevou Mato Grosso do Sul ao status de estado federativo. Naquele momento nascia um estado abundante em flora e fauna, além de cidades que se tornariam fortes e importantes a nível nacional para Agropecuária.

Tendo como Capital a cidade de Campo Grande, ao longo desses 48 anos de existência, Mato Grosso do Sul se tornou potência na produção de soja, milho, manejo de gado e outros campos que fomentam a economia estadual e nacional.

Em 2024 teve projeção de 6,86% de crescimento no PIB e um aporte de R$ 44 bilhões na economia estadual, fatos que tornam e tornaram o Estado um real celeiro de oportunidades para investimentos. Novas fábricas como de celulose e outras, buscaram instalar-se na região e aqui desempenhar suas funções laborais.

Mas toda a grandeza supracitada e adquirida ao longo de quase cinco décadas também teve na política suas diretrizes de condução, apoio, incentivo, força e tato.

Pelo Executivo Estadual tivemos diversas figuras emblemáticas, mas sempre, em sua vasta maioria, de partidos centro direita, em especial PMDB com seis mandatos e PSDB com dois mandatos e o início do terceiro.

André Puccinelli, nascido na Itália, após concluir suas funções no Executivo de Campo Grande e ser reconhecido por muitos como alguém que elevou o patamar estrutural da cidade, galgou a Governadoria Estadual e assim o fez. Eleito, trouxe ao Estado um status maior que os governos anteriores e se mostrou forte em segurança pública, apoio escolar com materiais e afins, compromisso com o servidor público principalmente na data de pagamento dos vencimentos e forte apoio da população, ao ponto de ser reeleito em 2010, no primeiro turno, com 55,99% dos votos válidos.

No primeiro mandato teve como Vice-governador Murilo Zauith e no segundo mandato teve como Vice-Governadora a ex-prefeita de Três Lagoas e atual Ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Após oito anos de governos emedebistas, veio a força do PSDB e arrebatou o Governo Estadual, além de diversas Prefeituras nos anos seguintes. Figura emblemática do partido, Reinaldo Azambuja, hoje no Partido Liberal, tomou posse em 2015 e foi reeleito em 2018 no segundo turno com 52,35% dos votos válidos.

Forte em sua política estadual e municipal com diversos Prefeitos eleitos, Reinaldo teve em seu primeiro mandato Rose Modesto como Vice-Governadora e no segundo mandato teve como Vice-governador Murilo Zauith. Após oito anos Governando o Estado, apresentou Eduardo Riedel, hoje no Partido Progressista, como seu candidato do então PSDB, buscando ser eleito em 2022, cujo resultado foi frutífero.

O centro direita mostrou-se e mostra-se como a visão política mais adotada entre os sul-mato-grossenses, logo, os resultados das urnas ao longo dos últimos 19 anos tem endossado candidatos de tais partidos as funções do Executivo Estadual e de vários Executivos Municipais. Como fluxo natural, no próximo ano teremos mais respostas sobre o campo centro direita. Será a hora de sabermos se história continua, enfraquece ou se fortalece.

A história de Mato Grosso do Sul segue sendo escrita diariamente e até o presente momento, com a caneta na mão direita.

Por: Júnior Borges.

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