Em um momento histórico, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (13) que o Oriente Médio entra em “tempos de paz” após a assinatura de um acordo mediado pelos Estados Unidos com o grupo Hamas. O anúncio foi feito ao lado do ex-presidente Donald Trump, que teve papel central nas negociações.
O acordo prevê a liberação de todos os 20 reféns israelenses ainda vivos, sequestrados desde outubro de 2023, além da devolução de corpos de outros 28 reféns. Em contrapartida, Israel iniciou a liberação de cerca de 1.900 prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.
Outro ponto importante do acordo é a retirada das forças israelenses da maior parte da Faixa de Gaza e a criação de um novo órgão de governança palestino na região. A entrada de ajuda humanitária foi autorizada, permitindo até 600 caminhões de suprimentos por dia, com o objetivo de aliviar a crise humanitária enfrentada pela população local.
Netanyahu destacou o papel de Trump, afirmando que o ex-presidente é “o maior amigo de Israel”, e o presidente israelense Isaac Herzog anunciou que Trump receberá a Medalha Presidencial de Honra de Israel em reconhecimento à mediação bem-sucedida.
Apesar dos avanços, desafios permanecem, como a reconstrução de Gaza e a implementação de um acordo de paz duradouro. Uma cúpula internacional está programada para ocorrer no Egito, reunindo líderes de mais de 20 países para definir os próximos passos na região.
O acordo é visto como um marco histórico, abrindo uma nova fase de esperança e estabilidade no Oriente Médio, após anos de conflitos e tensões.
Redação CN67
