União Brasil e PP mantêm 140 filiados em cargos estratégicos mesmo após saída do governo.

Política

Mesmo prestes a deixar o governo federal, União Brasil e Progressistas (PP) ainda controlam 140 cargos de confiança em órgãos com orçamentos bilionários, revelando o peso político das legendas na máquina pública. A movimentação começou com o anúncio da saída do ministro do Turismo, Celso Sabino, e pode se expandir para outras áreas da administração.

Entre os órgãos afetados estão a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Essas instituições administram recursos significativos e têm papel estratégico no desenvolvimento regional.

O União Brasil já determinou que todos os seus filiados em cargos federais peçam exoneração imediata, sob pena de sanções disciplinares, incluindo a expulsão do partido. Já o PP ainda não definiu um cronograma para a retirada de seus indicados, o que mantém parte do controle da legenda sobre funções-chave no governo.

Especialistas políticos avaliam que a manutenção desses cargos durante o processo de saída pode gerar disputas internas e atrair interesse de outras siglas em ocupar os espaços vagos, ampliando a influência de alianças partidárias na gestão de recursos públicos.

A expectativa agora é acompanhar como União Brasil e PP irão conduzir a transição, garantindo que a saída não comprometa a operação de órgãos com impacto direto na economia e no desenvolvimento regional.

Fonte: Revista Oeste

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